Uma das lendas mais famosas quando se trata da sexualidade feminina é o ponto G: ele existe ou não passa de uma ilusão? A opinião das mulheres varia. Enquanto algumas juram que sentem mais prazer em determinado local na vagina, outras sequer conseguem atingir o clímax.
Mas de onde surgiu a história sobre este tal ponto G? A nomenclatura diz respeito ao ponto de Gräfenberg – sobrenome do ginecologista alemão responsável pela ideia de que há um local específico de maior excitação sexual na mulher.
Apesar das inúmeras controvérsias que envolvem o orgasmo feminino – inclusive no âmago da ciência – alguns dizem que o ponto G realmente existe. De qualquer forma, não há mal nenhum em buscar sua localização – inclusive, isto pode ser muito divertido para o casal.
Onde fica o tal ponto G?
De acordo com os especialistas que acreditam na existência dessa área de prazer, o ponto G estaria localizado cerca de 7cm para dentro da vagina, na parte frontal do ventre feminino.
Entretanto, a localização exata pode variar em cada caso. Além da profundidade, o ponto apresentaria outra característica: uma textura rugosa, diferente da área no entorno, com cerca de 2 cm.
A própria mulher pode tentar alcançar a região para testá-la ou contar com a ajuda do parceiro. Para isto, basta introduzir o dedo ou o pênis visando alcançar a parte frontal, em uma posição que simule um gancho virado para cima.
Mas é importante lembrar: as explicações técnicas não conseguem dar conta da amplitude do prazer feminino, especialmente porque o restante do corpo também age diretamente na relação sexual.
Rumo ao prazer
O importante para levar a mulher ao clímax é investir nas preliminares e deixá-la muito relaxada. Inclusive, para os que acreditam na existência do ponto G, esse processo seria fundamental.
Quando a musculatura está mais solta e a excitação cada vez mais intensa, o ponto ficaria “inchado”, facilitando atingir o clímax. Por isso, seria impossível gerar essa satisfação pelo simples ato de penetrar, sem o envolvimento completo da parceira.
O aspecto psicológico também compõe parte importante da vida sexual do casal. Se os dois estiverem em um clima de monotonia compartilhada ao invés de excitação, a relação se torna automática e o prazer mais difícil. Nesse sentido, explorar fantasias sexuais e posições diferentes é uma ótima medida em busca do ponto G.
Além disso, práticas que visam estimular a musculatura feminina podem ser muito úteis para ampliar a sensação de prazer. A mais conhecida delas é o pompoarismo, que garante mais controle sobre os movimentos internos durante a relação sexual.
Tentar diversas posições até que a parceira encontre a mais intensa também ajudará a chegar ao orgasmo. O importante é não ter pressa e aproveitar os momentos a dois da melhor forma possível.